Oficina de Teatro e Construção de Histórias

 A Oficina do dia 20 de Agosto foi muito produtiva! Primeiro estimulamos a imaginação das crianças na Oficina de Construção de Histórias! Fizemos um exercício com sons e músicas para criar histórias de acordo com as nossas sensações. Cada um contou o que imaginou enquanto ouvia os sons, e as histórias eram muito variadas e criativas!!
Depois, a oficineira Carol Piacentin contou para as crianças o que ela tinha imaginado enquanto ouvia os sons: a história “Cantarim Cantará”. Para ilustrar melhor a história, usamos um “palco” de isopor e fizemos personagens de retalhos de tecido! As crianças puderam intervir na história e criaram vários personagens e situações novos! Elas também modificaram o final, adequando-o à nova história que construíram a partir da original!

 

Depois fizemos exercícios de teatro, para estimular as crianças a usarem o corpo para se expressar. Entre os exercícios que fizemos estão o de caminhar conforme o ritmo e velocidade da música, que muda com frequência e o clássico “Estátua”. Outro exercício realizado, o qual fez muito sucesso, foi o “Dançar sem Tocar”. Nessa atividade, as crianças, em duplas, deveriam fazer com que seu parceiro mexesse o corpo, porém não deveria tocá-lo. Assim, ao invés de empurrar levemente um ombro, por exemplo, a criança aproximaria a mão do ombro do amigo, o qual teria que afastar-se para não ser tocado. Esse exercício foi bem explorado e as crianças se divertiram muito!!

Depoimento da Carol:

"Acreditei em um processo, nele tentei realizar exercícios que estimulassem a criatividade. Felizmente os nossos pequeninos nos devolveram muito mais que estímulos e recriações: nos envolveram dentro de seus “pequenos-grandes” mundos, suas histórias e emoções. Isso é Arte. É Teatro.

A musicalidade adquirida corporalmente (com os exercícios de expressão corporal) contribui para melhor audição, noção de ritmo e liberta a dramaticidade que há em cada um. Se não libertar, estimula caminhos para tal

Agradeço aos pequeninos e todos que estão à frente deste delicioso e sério trabalho.

Evoé!"

Expectativas para a Oficina de Construção de Histórias e de Teatro

Vocês que vem acompanhando nosso projeto pelo Facebook sabem que acabamos de finalizar nossa segunda oficina, porém estamos com os posts um pouco atrasados, e para não jogar todas as informações de uma vez aqui, estamos escrevendo aos pouquinhos. Em breve estaremos em dia com nosso blog =)

Dia 20 de Agosto aconteceu nossa primeira Oficina, a qual foi dupla, de Teatro e Construção de Histórias. Foi uma grande correria para conseguirmos realiza-la, mas no final deu tudo certo \o/. Agradecemos às padarias Leopoldina, Guanabara e Planalto, por terem fornecido a alimentação das crianças (fazendo a felicidade de todos pois estava tudo uma deliciaaaaa!).

No dia 19 publicamos um cartaz para divulgar a Oficina, se você não viu no Facebook, dá uma olhada!

Pedimos aos oficineiros que eles escrevam na véspera da Oficina suas expectativas e que depois nos contem a experiência do trabalho feito com as crianças...  Na sexta anterior à Oficina, a Karol escreveu o seguinte:

"Espero um trabalho realizado, não apenas na espera de resultados, mas na riqueza de um processo, onde a arte possa ter seu espaço dentro da criatividade e naturalidade, que somente as crianças possuem. Que possamos fazê-las transpirarem de sensações."

E ai, como será que foi o trabalho da Karol? Amanhã a gente posta como foi a Oficina e o que a Karol escreveu depois...

Aqui fica uma foto da Oficina como um "sneak peek" hehe.

Nossa sexta visita =)

Corre cotia na casa da tia! Corre cipó! Na casa da vó! Lencinho na mão, caiu no chão! Moça bonita do meu coração! Galo que canta coró-có-có! Chupa cana com um dente só! É um, é dois, é três e já! fecha o olho de uma vez, quem olhar é japonês, chinês.... Xadrez! rs -  Infância =)

       Em nossa sexta visita à Casa da Infância Estrela da Manhã, tivemos uma atividade bem bacana, ela era assim: Cada “tio” ou “tia” formaria um grupo com algumas crianças e cada grupo teria um objeto o qual seria o ponto de partida para as crianças criarem alguma história. Estávamos em 3 “tios” (Tio ou tia se refere ao modo como as crianças nos tratam), nossos objetos eram um relógio, uma vela e um pincel de rolo e a partir daí surgiram 3 histórias criadas pelas crianças (só ajudamos a organizar as idéias que iriam surgindo). Meu grupo era o do relógio, e eles criaram uma história onde o relógio era mágico e malvado (as crianças que disseram a palavra “malvado”, eu pessoalmente achei ele mais “levado” que outra coisa), a cada hora acontecia algo com as pessoas por perto, do tipo, às sete horas da manhã crescia um moicano bem longo nas pessoas, e se elas tentassem cortar o moicano, ele então cresceria mais rápido ainda, e assim durante o dia ele lançava diversas magias nas pessoas, mas às onze horas da noite ele ficou bonzinho, e desfez todas as suas travessuras e nunca mais fez maldades. Depois disso brincamos de “corre cutia” com as crianças.

Lauro Pirolla - Voluntário CorAção

Quinta Visita!

       Ir para a Estrela da Manhã sempre parece um grande desafio quando se ouve o celular despertando às 6h da manhã, mas depois tudo é recompensado. Sempre entramos pelo Antenor Garcia pela estrada de terra, e nunca deixo de me chocar com as primeiras construções que encontramos no bairro.

        A realidade do bairro Antenor Garcia é outra totalmente diferente da que encontramos em nossas kitnetes no centro, lotadas de estudantes das faculdade, como nós. Mas estamos nós lá, tentando mudar um pouquinho, com passos de formiguinha. E é muito legal ver que sempre tem gente nova querendo fazer parte disso conosco. E foi o que aconteceu nessa nossa quinta visita. Tivemos a presença da Bia, o que foi muito legal.


     Ficamos responsáveis em selecionar três filmes, para que as crianças escolhessem um para assistir. Elas pediram O Rei Leão, grande clássico do desenho animado que marcou a infância dos 'tios' que ficaram mais bobos com o desenho do que as crianças. É muito engraçado ver como as crianças vêem o filme de forma diferente do que nós vimos na nossa época. 1 hora e meia de filme que a criançada ficou de olho na tela com algumas pausas que os meninos faziam para brincarem de Simba.
     Depois do filme fizemos algumas perguntas em relações às músicas, aos personagens e à história do filme. A criançada entendeu super bem o filme e até fizeram algumas comparações com a peça de teatro que viram com a mesma história.
     Como essa visita foi um pouco mais curta, brincamos um pouquinho de colher de chá, só pra não quebrar a tradição, e depois a molecada foi comer.
     Vale sempre a pena as poucas horas de sono, né.

Bárbara Fadil - Voluntária CorAção